A região ocupada hoje pela cidade de Coremas foi habitada em seus primórdios por uma numerosa tribo indígena pertencente a nação Cariri. Eram guerreiros valentes e destemidos e por muito tempo resistiram bravamente à entrada de brancos em seus domínios. O grupo de Oliveira Lêdo muitas vezes foi rechaçado pelos índios.
O Coronel Manuel de Araújo Carvalho, sentindo a impossibilidade de dominá-los, resolveu mudar de tática. Recebera ordens de Dom João de Alencastro, governador-geral, para pacificá-los e queria a todo custo cumpri-las. Servindo-se de três índios que foram capturados e dos quais se tornou amigo conseguiu avistar-se com o cacique da tribo e negociou uma paz honrosa para ambas as partes. O fato registrou-se em fins do século XVII. Daí em diante a região começou a ser habitada pelos fazendeiros colonizadores.
A região compreendida como Vale do rio Piancó começou sua colonização e seu povoamento no fim do século XVII, quando o famoso coronel Manuel de Araújo Carvalho, recebendo ordens do governador-geral D. João de Alencastro (1694-1702), conseguiu, depois de muita ousadia e bravura, estabelecer uma pacificação com os valentes índios da tribo Coremas. Porém, as lutas sangrentas que matavam os conquistadores das terras e os índios que nelas habitavam só começaram a diminuir no início do século XVIII, quando as principais tribos da região, os Coremas e Panatis, que se uniram e formaram um forte e organizado quartel para combater os invasores de suas terras, representado aqui pelos portugueses. Com a pacificação da região do rio Piancó, puderam finalmente muitos dos fazendeiros, com grande coragem, destemor e espírito aventureiro, se fixar em suas novas moradias nos longínquos sertões da Paraíba.
Os fundadores de Coremas são os fazendeiros e comerciantes João Soares Evangelista, Manoel Gonçalves Piranhas, Antônio Moreira de Oliveira e Antônio Lucas de Lacerda. Merecem as honrarias por tal empreendimento, uma vez que em suas terras foram erguidas as primeiras casas na área onde hoje situa-se o núcleo urbano. No entanto, Coremas tem sido indiferente com os seus legítimos pioneiros.
A cidade sempre pertenceu ao município de Piancó, aparecendo extra-oficialmente em 1910 nos documentos municipais, já despontando com um total aproximado de 26 casas, muitas delas de taipas para moradias e um incipiente comércio. Oficialmente, surge em 1911, quando da divisão administrativa do Brasil, configurando com o nome de "Curema" - distrito da cidade de Piancó. O município teve sem dúvida seu maior impulso populacional com o início da construção do até então maior açude do Brasil, em meados de 1936, ocasião em que veio residir um contingente considerável de pessoas empregadas na obra.
O pequeno povoado foi fundado com o nome de Boqueirão do Curema, em virtude de sua localização onde o rio Piancó forma um boqueirão. Hoje, neste local, encontra-se erguida a barragem, represando as águas do maior açude da Paraíba e 5º do Brasil.
Não existe uma data correta no limbo da história para afirmar quando ocorreu a fundação da cidade de Coremas. A data hoje conhecida como "Dia da Cidade" é o 4 de abril, uma alusão à data histórica da emancipação política da cidade, ocorrida em data de 4 de abril de 1954.
Sem informações até o momento
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Pôr do Sol
O Pôr do Sol de Coremas é um dos mais belos do país, eleito o 2º mais bonito do Brasil, por um concurso realizado no Fantástico (Programa da Globo). Perdendo apenas para o por do sol em Presidente Epitácio São Paulo.
Pôr do Sol na Serra de Santa Catarina - Coremas-PB - Foto: Tarciliano
O por do sol na praia do Jacaré em Cabedelo, onde acontece o famoso bolero do Ravel, terminou a votação na 5ª colocação.
HINO
O seu nome se originou
De uma tribo forte guerreira
A tribo porém mais que lutou
Por essa terra alvissaleira
O seu sangue eles derramaram
Praticando a arte da guerra
Para defender a nossa terra
Que tanto amamos e eles amaram
Estribilho
Coremas a nossa grande terra
A cidade mais bela do Brasil
Cercada por maravilhosas serras
Ora verdes, ora cor de anil
Se alguém lhe perguntar
Onde existe uma bela cidade
Basta ali nos mapas procurar
Ela é Coremas, terra da felicidade
Quando os teus olhos avistarem
Suas terras e aquele manancial
Exclamarás mas que terra genial
É o lugar para muitos habitarem
Coremas a nossa grande terra
A cidade mais bela do Brasil
Cercada por maravilhosas serras
Ora verdes, ora cor de anil
Ela é um símbolo de esperança
Que nos transmite paz e harmonia
É Coremas ao qual uma criança
Refleta de paz amor e alegria
Ela é nosso solo sagrado
Que iremos amar até morrer
Sempre será nosso torrão amado
Ser coremense quem não queria ser
Coremas a nossa grande terra
A cidade mais bela do Brasil
Cercada por maravilhosas serras
Ora verdes, ora cor de anil
Ao ilustre Estevão Marinho
E aos outros grandes desbravadores
Manifestamos o nosso carinho
Por meio desse jardim de flores
Coremas a nossa grande terra
A cidade mais bela do Brasil
Cercada por maravilhosas serras
Ora verdes, ora cor de anil
BRASÃO
BANDEIRA